ED/EE
Pobre maravilhosa santa beleza
D/EE
Que a pródiga mãe natureza
D/EED/E
G#m berço até quando calma, até quando calmo, nos concedeu
ED/EE
Pobre esplendoroso sonho riqueza
D/EE
De cabo a rabo grandeza
D/EE
Envolta em diáfano véu que o curupirá comeu
D/E
Entusiasmante bravata
E
Diamantes ouro e prata
D/EE
Trocados na taba tupi
D/EE
Por paetês lantejoulas
Balangandans e missangas
D/EE
Cangas, tangas, zangas, mangas pros lápis de sapoti
D/EC#F# (D G#m7MFm7M)
Deita na rede e espera em vão
F#EC#
O despertar da montanha num grito de dor
BE
O espreguiçar do deus do trovão
DED/E
G# o uivo alerta do cara de cão
ED/EE
Muda a seca garganta que foi cachoeira
D/EE
Exuberante altaneira
D/EED/E
Onde a virgem selva ainda farta e nua veio se banhar
ED/EED/E
Espreita hoje a triste clareira onde a dança tenta aquecer o gentio
E
Ô brava gente insoneira
D/EE
Fogo agora fagulha contida, cercada no seu propagar
D/EE
O cravo, o cacau, a canela
O sorriso da mulata
D/EED/E
G# o sono dos cafezais
E
Na emocionante aventura
D/EE
Da eterna chegada no porto das vidas acidentais
D/EC#F# (D G#m7MFm7M)
Deita na rede e espera em vão
F#EC#
O despertar da montanha num grito de dor
BE
O espreguiçar do deus do trovão
DED/E
G# o uivo alerta do cara de cão
ED/EE
Repousa os olhos cansados de ver horizontes
D/EE
C# cata das nuvens que o vento
D/EED/E
Não deixa passar, não deixa passar para aguar o sertão
ED/EE
Tenta cortar da visão indolente da vida
D/EE
Sem permitir que a ferida
D/EE
Seja pelo invasor fechada com a mão
D/EC#F# (D G#m7MFm7M)
Deita na rede e espera em vão
F#EC#
O despertar da montanha num grito de dor
BE
O espreguiçar do deus do trovão
DED/E
G# o uivo alerta do cara de cão
ED/EED/E
Pobre maravilhosa santa beleza
ED/EED/E
Pobre esplendoroso sonho riqueza