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A Caneta e a Enxada
Tonico e Tinoco

(intro) ( B E B E ) “Certa vez uma caneta foi passear lá no sertão Encontrou-se com uma enxada, fazendo uma plantação. D enxada muito humilde, foi lhe fazer saudação, Mas a caneta soberba não quis pegar sua mão. A ainda por desaforo lhe passou uma repreensão." E B E Disse a caneta pra enxada não vem perto de mim, não B E Você tá suja de terra, de terra suja do chão F# B Sabe com quem tá falando, veja a sua posição A E B E A não se esqueça a distância de nossa separação. (intro) E B E Eu sou a caneta dourada que escreve nos tabelião B E Eu escrevo pros governos a lei da constituição F# B Escrevi em papel de linho, pros ricaço e pros barão A E B E Só ando na mão dos mestres, dos homens de posição. (intro) E B E D enxada respondeu: de fato eu vivo no chão, B E Pra poder dar o que comer e vestir o seu patrão F# B Eu vim no mundo primeiro quase no tempo de Adão A E B E Se não fosse o meu sustento ninguém tinha instrução (intro) E B E Vai-te caneta orgulhosa, vergonha da geração B E D tua alta nobreza não passa de pretensão F# B Você diz que escreve tudo, tem uma coisa que não A E B E É a palavra bonita que se chama educação!