Declamado:
lá na beira da estrada numa casinha existe
uma moça muito triste sem riso da esperança
perguntei do seu passado, ela respondeu chorando:
- meu destino vou marcando em cada nó da minha trança.
Cantado:
C
quando era bem pequena, não tinha dois anos
G7
mal estou recordando deste nó quem deu
FC
minha mãe doente, já sem esperança
G7C
me fez uma trança e depois morreu
C
foi passando o tempo eu triste lembrava
G7
da mãe e chorava, meu pai foi-se embora
FC
eu fiquei sozinha nesta taperinha
G7C
com minha madrinha que é nossa senhora
C
fiquei noiva um dia, recebi a aliança
G7
meu noivo na trança uma fita amarrou
FC
a fita é o luto que o destino encerra
G7C
ele foi pra guerra nunca mais voltou
C
lá no cemitério quando a tarde desce
G7
vou fazer uma prece muito entristecida
FC
já sem esperança chorando a lembrança
G7C
vejo em cada trança toda a minha vida!