[Intro]EDAEAE[Primeira Parte]AE
Coivara, fogueira, queimada roseira
DE
Enxada na cova, berduega na beira
AE
No mato a urtiga, na folha a formiga
DE
D# chuva não chega, a seca nos tira
DA
Vontade de plantar e colher
EAA7
A# nem água pra beber
DA
Vontade de plantar e colher
EAE
A# nem água pra beber
[Segunda Parte]AE
No ombro o bornal, açúcar e sal
DE
Feijão e farinha, cristal na lapinha
AE
O tempo nos rouba, a água é salobra
DE
Algodão nenhuma arroba, de fruta só pinha
DA
Juazeiro ainda está verde
EAA7
A# essa gente é feliz
DA
Vai matando sua sede
EA
Grudado na sua raíz
[Pré-Refrão]
(Eb) E
Se eu fosse água
DA
Do velho Chico inundaria essa terra
E
Então faria outro tipo de guerra
DAA4A
Sem fome só de fartura
E
Mas eu não sou água
DA
A# nem sou rico pra poder fazer
E
O velho Chico escorrer
DEA
Nesse chão rachado nessa terra dura
[Refrão]E
Nessa seca verde, mora um povo nobre
DA
Morrendo de sede nessa guerra pobre
E
Nessa seca verde mora um povo nobre
DEAA4A
Morrendo de sede nessa guerra pobre
[Solo]EDAEAE[Pré-Refrão]
(Eb) E
Se eu fosse água
DA
Do velho Chico inundaria essa terra
E
Então faria outro tipo de guerra
DAA4A
Sem fome só de fartura
E
Mas eu não sou água
DA
A# nem sou rico pra poder fazer
E
O velho Chico escorrer
DEA
Nesse chão rachado nessa terra dura
[Refrão]E
Nessa seca verde, mora um povo nobre
DA
Morrendo de sede nessa guerra pobre
E
Nessa seca verde mora um povo nobre
DA
Morrendo de sede nessa guerra pobre
[Refrão]E
Nessa seca verde, mora um povo nobre
DA
Morrendo de sede nessa guerra pobre
E
Nessa seca verde mora um povo nobre
DA
Morrendo de sede nessa guerra pobre
E
Nessa seca verde, mora um povo nobre
DA
Morrendo de sede nessa guerra pobre
E
Nessa seca verde mora um povo nobre
DADA
Morrendo de sede nessa guerra pobre
DEA
Nessa guerra pobre