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Vou dizer cantando toda minha história
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Sofrimento e glória e alegria e dor
Sou que nem abelha, que em constante lida
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Pr'a ganhá a vida vai de flor em flor
Nasci na barraca e desde menino
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Foi o meu destino sempre a viajá
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O artista de circo é como neblina
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Que estando no espaço ninguém lhe domina
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F vai para onde o vento levá.
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Se estou no trapézio arriscando a sorte
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Enfrentando a morte prá ganhar o pão
F lá das altura si aplauso eu mereço
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Sorrindo agradeço, acenando a mão
Quando estou no drama que a platéia chora
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Eles ignora que tudo é ilusão
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O meu próprio drama eu nunca revelo
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Sinto a dor no peito bater em duelo
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No cenário triste do meu coração.
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Para o bom artista o circo é seu mundo
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De cada segundo tem nova emoção
Só aquele recanto coberto de pano
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Sabe o desengano do meu coração
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Todas as vezes que eu entro para o picadeiro
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Vejo o circo inteiro me admirá
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Porém ao contrário, a realidade
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Muitas vezes sorrindo quando na verdade
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Sinto no meu peito o coração chorá.
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De aventureiro sei que arguém me chama
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Porém esta fama não mereço não
Todos que assim dizem não sabe direito
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Que dentro do peito tenho um coração
Porque é no circo que a vida eu ganho
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F não me acanho de assim dizer
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Tenho até orguio de ser desta vida
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Eu nasci no circo e de cabeça erguida
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Digo que no circo eu quero morrer.